Por Beth Matias, Agência Sebrae de Notícias
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Fonte: http://www.google.com.br/imghp |
São Paulo - A agricultura orgânica é uma alternativa para a produção de alimentos de toda a humanidade. A dependência da agricultura tradicional de insumos importados é um alerta para a sociedade, acredita o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Rogério Dias.
"Se pensarmos que 70% dos fertilizantes utilizados pela agricultura tradicional no Brasil são importados, vemos a nossa dependência do mercado externo. Se acontecer alguma coisa com esses insumos, não teremos como produzir", afirma o coordenador, que participou nesta quinta-feira (21) da abertura da Bio Brazil Fair e Natural Tech 2011 - feiras de orgânicos e produtos naturais, que acontece em São Paulo até o próximo dia 24 de julho.
O Brasil, segundo Dias, pode ser tornar um dos maiores produtores de orgânicos e ser a porta de entrada destes produtos. Potencial para isso temos, segundo o diretor Técnico do Sebrae em São Paulo, Ricardo Tortorella. Segundo ele, a situação econômica brasileira confortável e o grau de amadurecimento do consumidor brasileiro indicam que cada vez mais a população vai buscar qualidade na alimentação.
"O mercado orgânico cresce a uma taxa de 20% a 30% ao ano e não é por acaso. Esta deixando de ser um nicho para ser um dos grandes mercados no país", diz o técnico. O presidente da Francal Feiras, Abdala Jamil Abdala, reforça o discurso de Tortorella. "Há 7 anos, quando a feira ainda era pequena, encontrávamos apenas produtores familiares e produtos "in natura". Hoje, 90% dos produtos expostos na feira são industrializados".
Para o gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae, Enio Queijada Souza, o produto orgânico é cada vez mais um negócio e menos um movimento "Precisamos ficar atentos aos valores que diferenciam a cadeia dos orgânicos dos demais agronegócios, como o cooperativismo e a solidariedade."
Projetos coletivos
O Sebrae, segundo Queijada, tem esta preocupação com o atendimento coletivo. De acordo com ele, hoje 60% do orçamento da entidade envolve projetos coletivos. "São R$ 528 milhões investidos em 1.721 projetos, sendo 440 na Unidade de Agronegócios."
"Se pensarmos que 70% dos fertilizantes utilizados pela agricultura tradicional no Brasil são importados, vemos a nossa dependência do mercado externo. Se acontecer alguma coisa com esses insumos, não teremos como produzir", afirma o coordenador, que participou nesta quinta-feira (21) da abertura da Bio Brazil Fair e Natural Tech 2011 - feiras de orgânicos e produtos naturais, que acontece em São Paulo até o próximo dia 24 de julho.
O Brasil, segundo Dias, pode ser tornar um dos maiores produtores de orgânicos e ser a porta de entrada destes produtos. Potencial para isso temos, segundo o diretor Técnico do Sebrae em São Paulo, Ricardo Tortorella. Segundo ele, a situação econômica brasileira confortável e o grau de amadurecimento do consumidor brasileiro indicam que cada vez mais a população vai buscar qualidade na alimentação.
"O mercado orgânico cresce a uma taxa de 20% a 30% ao ano e não é por acaso. Esta deixando de ser um nicho para ser um dos grandes mercados no país", diz o técnico. O presidente da Francal Feiras, Abdala Jamil Abdala, reforça o discurso de Tortorella. "Há 7 anos, quando a feira ainda era pequena, encontrávamos apenas produtores familiares e produtos "in natura". Hoje, 90% dos produtos expostos na feira são industrializados".
Para o gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae, Enio Queijada Souza, o produto orgânico é cada vez mais um negócio e menos um movimento "Precisamos ficar atentos aos valores que diferenciam a cadeia dos orgânicos dos demais agronegócios, como o cooperativismo e a solidariedade."
Projetos coletivos
O Sebrae, segundo Queijada, tem esta preocupação com o atendimento coletivo. De acordo com ele, hoje 60% do orçamento da entidade envolve projetos coletivos. "São R$ 528 milhões investidos em 1.721 projetos, sendo 440 na Unidade de Agronegócios."
Na carteira de Agroecologia, existem 31 projetos em 18 estados brasileiros, envolvendo 203 municípios e 43 parceiros. No total, foram beneficiados direta e indiretamente 22 mil empreendedores. Ao todo já foram investidos R$ 15 milhões, sendo R$ 10 milhões do Sebrae e R$ 5 milhões de parceiros.
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