segunda-feira, 11 de julho de 2011

Para empreendedoras brasileiras e mexicanas, educação continuada é essencial para o sucesso

35% das empresas latino-americanas pertencem a mulheres.

Por Redação, www.administradores.com.br

Fonte: http://www.google.com.br/imghp

Uma pesquisa realizada pela FedEx junto a empreendedoras e lideranças femininas no Brasil e no México avaliou o que elas consideram importante para o sucesso profissional. Elas apontaram a educação recebida na infância, a experiência prática, além de cursos e oportunidades de aperfeiçoamento, como fatores fundamentais para seu sucesso.

As participantes da pesquisa enfatizaram, consistentemente, inúmeros pontos-chave, entre os quais:

- o fato de terem crescido em um ambiente no qual a educação e o trabalho eram altamente valorizados impactou positivamente suas carreiras;
- a aquisição de muita experiência prática na área escolhida foi vital para que conquistassem a confiança e os conhecimentos necessários para abrir um negócio próprio;
- a educação continuada é uma ferramenta importante para o crescimento constante nos negócios, especialmente em áreas-chave (gestão de negócios, tecnologia da informação e inovação) capazes de impactar diretamente seus objetivos empresariais.

Baseada em extensas entrevistas individuais com empreendedoras e mulheres em posições de liderança em empresas, a pesquisa foi realizada entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011 pela Ipsos Public Affairs, empresa global especializada em pesquisa de mercado. As informações colhidas nas entrevistas foram comparadas com dados relevantes de outros estudos publicados sobre a mulher e o mundo dos negócios, a fim de desenvolver novas percepções.

A pesquisa destaca o "efeito multiplicador" das mulheres nos negócios. Em particular, as participantes enfatizaram os inúmeros efeitos positivos da educação em suas vidas – efeitos que elas valorizam e promovem entre seus familiares e colegas, ajudando, assim, a desenvolver e incentivar outras mulheres de negócios. Desse modo, a ênfase no aperfeiçoamento do conhecimento, das habilidades técnicas e da autoconfiança necessária para encontrar sucesso deve, ao longo dos anos, ajudar a aumentar o número relativamente pequeno de mulheres em posição de liderança nas empresas ou interessadas em gerir seu próprio negócio.

Segundo o Banco Mundial, há mais empreendedoras na América Latina do que em outras regiões – 35% das empresas latino-americanas pertencem a mulheres. Entretanto, as mulheres ainda são minoria nas corporações. O percentual médio de mulheres em posições de gerência executiva (CEO) nas empresas de grande porte consideradas no Corporate Gender Gap Report 2010, relatório que avalia a diferença entre gêneros no mundo corporativo, é menos de 5%. O Relatório Corporate Gender Gap destaca que o Brasil é um dos países com mais empresas com CEOs do sexo feminino (11%). Já no México, nenhuma das empresas participantes tinha uma mulher como CEO quando a pesquisa foi realizada.

Em se tratando de empreendedores do sexo feminino, o Brasil tem a maior parcela de empresas pertencentes a mulheres, 53% em 2009. Pesquisas realizadas em 2008 no México mostraram que, das quase 2,2 milhões de empresas formais do país, apenas 15% pertenciam a mulheres.

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