domingo, 11 de setembro de 2011

Aumento do cibercrime não deve inibir internet banking, afirma especialista

Uma transação on-line custa aproximadamente 80% menos do que a mesma operação sendo realizada 'off-line'.

Por Redação, www.administradores.com.br

Um estudo divulgado pela Symantec estima que as práticas dos cibercriminosos em todo o mundo geram um custo anual de US$ 388 bilhões, levando em consideração os valores e o tempo gasto por 431 milhões de usuários vítimas de ataques dessa natureza. Desse montante, grande parte se deve a invasões em sistemas bancários, principalmente em transações on-line.

De acordo com o especialista em Direito das Novas Tecnologias, Luiz Fernando Martins Castro, entretanto, a existência de violações não irá reverter o uso crescente da internet para a realização de operações bancárias por uma simples razão: uma transação on-line custa aproximadamente 80% menos do que a mesma operação sendo realizada 'off-line'. Ou seja, o prejuízo por eventuais condenações ainda compensa. "Mais que todos, os bancos não gostam de perder dinheiro, e por isso mesmo, despendem, cada vez mais, somas enormes para aumentar a segurança de seus sistemas informáticos", complementa.

Sob o aspecto legal ou legislativo, Martins Castro salienta que é notório o esforço dos representantes das instituições financeiras em afastar o entendimento dos tribunais, que têm acolhido a tese do 'risco criado', segundo a qual aquele que se beneficia economicamente da situação de risco, deve responder pelos prejuízos a que essa atividade der causa.

"Além do esforço de provar que o cliente negligenciou em seus cuidados em operações, ou na guarda de senhas, aos bancos também interessa a aprovação de marco legal que atribua a outros a obrigação de registros de conexão", finaliza o especialista.

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