Adnews
A campanha criada pela Agência Fiat para anunciar o novo Fiat Cinquecento foi considerada um estímulo a atitudes criminosas, de acordo com o Ministério Público do Paraná. Por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba, o órgão abriu inquérito civil para apurar suposta prática de publicidade abusiva praticada no comercial.
No spot para rádio, o ator hollywoodiano Dustin Roffman diz que, com o carro, "você tem apenas uma chance de escapar da polícia". Segundo a promotora de Justiça Cristina Corso Ruaro, a frase seria um incentivo ao consumidor para que se comporte de forma contrária à Lei.
O MP-PR também acionou o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), pedindo que analise o caso e tome providências.
No spot para rádio, o ator hollywoodiano Dustin Roffman diz que, com o carro, "você tem apenas uma chance de escapar da polícia". Segundo a promotora de Justiça Cristina Corso Ruaro, a frase seria um incentivo ao consumidor para que se comporte de forma contrária à Lei.
O MP-PR também acionou o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), pedindo que analise o caso e tome providências.
Por meio de nota, a Fiat disse não ter sido comunicada oficialmente da instauração de "qualquer processo ou procedimentos em qualquer instância envolvendo a publicidade". Procurada pelo Adnews, a assessoria da Agência Fiat também preferiu não se posicionar.
A publicidade abusiva é vedada pelo Código de Defesa do Consumidor, sendo definida no parágrafo 2º do artigo 37: "É abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumido; a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança."
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A publicidade abusiva é vedada pelo Código de Defesa do Consumidor, sendo definida no parágrafo 2º do artigo 37: "É abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumido; a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança."
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