quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Rotatividade entre jovens com até 20 anos é alta na indústria brasileira

Jovens possuem forte interesse por mudanças frequêntes; menor responsabilidade familiar marca geração Y.

InfoMoney

Os jovens que estão atuando na indústria brasileira, especialmente aqueles que têm até 20 anos, mostraram que possuem uma das características mais marcantes da geração Y: forte interesse por mudanças frequentes de área.

Essa conclusão foi levantada pela Ecobenefícios Good Card, empresa de gestão de benefícios corporativos, após fazer um estudo que avaliou tanto as demissões como as admissões de 247 mil trabalhadores.

Jovens independentes
Ao observar que os mais jovens se interessam por mudanças constantes, o diretor-executivo da Ecobenefícios, Alexandre Leite, argumentou que esse comportamento está associado, em grande parte, com a menor carga de responsabilidade familiar que essa geração precisa lidar.

Comparando com os profissionais mais velhos, os jovens apresentam um desprendimento familiar muito grande, o que acaba refletindo na trajetória profissional.

Rotatividade
O levantamento mostrou que, de todos os profissionais com até 20 anos, 5,52% deles trocaram de emprego entre janeiro a junho deste ano. Já entre os profissionais de 21 a 30 anos, o turn over foi de 3,36% no período.

À medida que a idade aumenta, essa taxa de rotatividade diminui ainda mais. Os empregados que possuem de 31 a 40 anos mostraram uma taxa de rotatividade de 2,1%, enquanto aqueles que possuem de 41 a 50 anos, a taxa foi de 1,46%. Entre aqueles que estão com mais de 50 anos, o turn over é de 1,15%.

Desafio para o RH
Uma das conclusões que é possível de inferir com os resultados é que a área de Recursos Humanos das empresas possui um grande desafio pela frente, basicamente no sentido de promover processos de retenção dos talentos jovens.

O diretor da Ecobenefícios explicou que atualmente é possível notar que as empresas se esforçam em preparar os jovens e eles logo querem mudar de área. O desafio, nesse cenário, é conseguir que o jovem se desenvolva, mas, ao mesmo tempo, evitar que ele se desligue da empresa para trabalhar para algum concorrente.

Leite sugere a oferta de benefícios corporativos adequados como ferramenta de retenção dos profissionais.

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