quarta-feira, 20 de julho de 2011

Tecnologia poderia substituir um dos sentidos para os jovens

Pesquisa realizada pela WMcCann em 7 países mostra que jovens de 16 a 22 anos abririam mão do próprio olfato, mas não da tecnologia.

Por Redação Administradores, www.administradores.com.br

Fonte: http://www.google.com.br/imghp

Não é mais novidade o fato de a geração Y buscar conectividade full time à web, tendência que deve se repetir na próxima geração, que já nasceu em meio aos bits. Mas você trocaria um dos seus sentidos corporais pelo contato constante com as novas tecnologias?

De acordo com um estudo conduzido pelo McCann Worldgroup, representado no Brasil pela WMcCann, 53% dos jovens entre 16 e 22 anos de idade fariam de bom grado essa troca: eles abririam mão do próprio olfato, mas não da tecnologia.

A pesquisa foi baseada em entrevistas realizadas com os critérios de três necessidades consideradas fundamentais para os jovens: autenticidade (a necessidade de ver as coisas como elas realmente são), justiça (a necessidade de justiça social ou pessoal, de fazer o que é certo e ser um ativista) e compartilhar (a necessidade de conexão, relacionamentos e comunidade).

Quando perguntados sobre os valores que eles procuram em um melhor amigo, os jovens optaram pelos amigos "verdadeiros". Escolhido por 42% dos jovens, o item teve o dobro de respostas em relação a segunda opção considerada mais importante (autenticidade, escolhida por 22% deles). "Verdadeiros" é também a palavra mais aplicada aos jovens quando eles se auto definem - 21% deles escolheram essa opção como uma descrição pessoal.

Justiça
Esta é a segunda motivação mais importante para a maior parte dos jovens consultados na pesquisa (52%). Outros 44% classificam o senso de justiça como uma maneira de "diferenciar o certo do errado".

Uma grande porcentagem de jovens diz que a coisa pela qual eles mais querem ser lembrados na vida é "mudar o mundo de uma maneira positiva". Além disso, os jovens ao redor do mundo têm conhecimento de como as ferramentas das mídias sociais podem atuar e elas são aproveitadas na questão da justiça social. Eles estão usando essas ferramentas para "reimaginar" como a justiça atua e como eles podem tomar medidas quanto a essa questão.

Economia Social
A pesquisa também descobriu que para os jovens de hoje tudo gira ao redor da economia social, das pessoas com quem nos relacionamos e com que compartilhamos. Um dos entrevistados afirmou que "se não há fotos, não aconteceu", retratando a complexidade das relações sociais que são travadas. Usando mídias sociais, um adolescente é pode gerenciar e manter vários grupos de amizades.

Para Aloísio Pinto, VP de PLanejamento da WMcCann, se conectar com amigos estrangeiros substituiu a necessidade de pertencer a um grupo fechado de amigos. "Essa é a 'geração estratégica' que, de forma eficaz, constrói diferentes identidades e avalia a utilidade de conexões específicas. Não é a toa que, globalmente, 47% dos jovens, mais que tudo, querem ser lembrados por suas relações e conexões", afirma.

A pesquisa foi realizada em abril de 2011 com 7000 pessoas com idades entre 16 e 30 anos em 7 países: Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, China, Índia, Brasil e México.

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