domingo, 18 de maio de 2025

Agatha Christie: A Rainha do Crime

Agatha Christie

 

Agatha Christie (nascida Agatha Mary Clarissa Miller; Torquay, Inglaterra, 15 de setembro de 1890 — Wallingford, Inglaterra, 12 de janeiro de 1976) é, sem dúvida, a escritora de ficção mais vendida de todos os tempos e uma das figuras mais importantes da literatura de mistério. Sua prolífica obra, marcada por tramas complexas e personagens inesquecíveis, lhe rendeu o título de "Rainha do Crime".

Vida:

Agatha Miller nasceu em uma família de classe média alta e foi educada em casa pela mãe. Cresceu em um ambiente que estimulava a leitura e a imaginação. Durante a Primeira Guerra Mundial, trabalhou como enfermeira voluntária e, depois, em uma farmácia, onde adquiriu um conhecimento valioso sobre venenos, que seria frequentemente utilizado em seus livros.

Seu primeiro romance, "O Misterioso Caso de Styles", foi publicado em 1920, apresentando ao mundo um de seus detetives mais famosos: o peculiar e metódico detetive belga Hercule Poirot.

Um episódio notório em sua vida ocorreu em 1926, quando ela desapareceu por onze dias, gerando grande comoção pública e uma intensa busca. Foi encontrada hospedada em um hotel, sob um nome falso, sem memória de como chegou lá. As circunstâncias de seu desaparecimento permanecem um mistério até hoje.

Após o divórcio de seu primeiro marido, Archie Christie, casou-se em 1930 com o arqueólogo Max Mallowan. Essa união a levou a viajar extensivamente pelo Oriente Médio, o que serviu de inspiração para cenários de muitos de seus romances, como "Morte no Nilo" e "Assassinato no Oriente Expresso".

Agatha Christie continuou escrevendo incansavelmente ao longo de sua vida, produzindo uma vasta quantidade de obras de sucesso. Faleceu em 1976, aos 85 anos.

Obra:

A obra de Agatha Christie é vasta e diversificada dentro do gênero de mistério, incluindo romances, contos e peças de teatro. Seus principais elementos incluem:

  • Tramas intricadas: Conhecida por construir mistérios complexos com múltiplos suspeitos, pistas falsas ("red herrings") e reviravoltas surpreendentes no final.
  • Personagens icônicos: Além de Hercule Poirot, ela criou a sagaz e observadora senhora Jane Marple, uma detetive amadora que resolve crimes em pequenas cidades com base em sua compreensão da natureza humana. Outros personagens recorrentes incluem o casal Tommy e Tuppence Beresford.
  • Cenários clássicos: Muitos de seus mistérios se passam em locais fechados e com um número limitado de suspeitos (o "círculo fechado"), como mansões, trens, navios ou ilhas isoladas.
  • Foco na psicologia: Embora a resolução do crime seja baseada em pistas lógicas, Christie frequentemente explora as motivações e a psicologia dos personagens.

Entre suas obras mais famosas estão:

  • E Não Sobrou Nenhum (And Then There Were None)
  • Assassinato no Expresso do Oriente (Murder on the Orient Express)
  • O Assassinato de Roger Ackroyd (The Murder of Roger Ackroyd)
  • Morte no Nilo (Death on the Nile)
  • Um Corpo na Biblioteca (The Body in the Library)

Além de seus romances, Agatha Christie também teve grande sucesso no teatro. Sua peça "A Ratoeira" (The Mousetrap) é a peça de maior duração na história, estando em cartaz em Londres desde 1952.

Ela também escreveu seis romances sob o pseudônimo Mary Westmacott, explorando temas mais dramáticos e românticos, distantes do gênero policial.

Legado:

O impacto de Agatha Christie na literatura e na cultura popular é imensurável. Ela definiu muitos dos padrões do gênero de mistério "clássico" e sua influência pode ser vista em inúmeros autores e obras posteriores. Seus livros foram traduzidos para mais de 100 idiomas e continuam a ser vendidos em milhões de cópias anualmente. Suas histórias foram adaptadas inúmeras vezes para cinema, televisão, rádio e teatro, mantendo seu legado vivo para novas gerações de leitores e espectadores.

foto do perfil

Leia também:
135 anos da 'Rainha do Mistério': Agatha Christie é a escritora mais vendida da história https://share.google/IBvYUZkXZLpBZnZI3

segunda-feira, 12 de maio de 2025

19. +DMAT: Aritmética versus Álgebra*


 

“Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.”

[Fernando Pessoa]

“Navegar é preciso; viver não é preciso.”

[Fernando Pessoa]

 

Quando eu estava no primário (atualmente, nível fundamental), aprendi uma forma raciocinada de se resolver questões de matemática, chamada de solução estruturada.

Já no segundo grau, perguntei para um professor porque aquele tipo de solução não era mais ensinado, nem mesmo no nível fundamental.

Ele me contou uma história interessante. Aquele tipo de solução consistia em ensinar o aluno a pensar, pois é uma solução paciente, que se utiliza apenas de aritmética que, na maioria dos casos, é uma solução mais demorada. A álgebra pode simplificar tremendamente o problema.

Surgiu outra dúvida, que na ocasião, o professor utilizou uma heurística para simplificar sua explicação:

Quanto é 2 + 2? ―perguntou o professor.

―Quatro. ―respondi.

Quanto é 2x + 2x? ―perguntou novamente o professor.

― 4x ― respondi.

― O primeiro cálculo é aritmética pura. ― disse o professor ― No segundo cálculo temos a álgebra em ação. Essa é uma forma pedestre de visualizar a diferença entre aritmética e álgebra. Enquanto a aritmética consiste em cálculos apenas com números e operações, na álgebra temos operações com números e letras.

A álgebra surgiu a partir dos estudos do matemático Al Khwarizmi[1]. Você poderá ter mais detalhes dessa história neste post:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcuarismi

A partir da simples explicação do meu professor passei a entender melhor os problemas em que empregávamos a solução estruturada, e vi que havia muito mais raciocínio nessas soluções, ditas aritméticas, do que nas soluções algébricas.

Anos mais tarde, já como professor, passei a explicar para os meus alunos (principalmente os do nível fundamental) as soluções estruturadas. Apesar de ser uma forma mais longa de se explicar e entender, vi que os estudantes passavam a fixar melhor o conteúdo, a partir do entendimento daquilo que precisava ser feito no problema, em vez de simplesmente massificá-los com uma centena de exercícios que, em outras palavras, consiste no aprendizado por insistência...

Aqui pretendo deixar apenas uma forma de solução para algumas questões que se resolvem por sistemas de equações do primeiro grau a duas incógnitas.

 

Exemplo 1:

Um professor elaborou sua prova de matemática atribuindo pesos às questões, da seguinte maneira: para cada questão correta o aluno ganharia 5 pontos, e, para cada questão incorreta perderia 2 pontos.

Numa prova de 20 questões, um aluno ficou com 58 pontos. Nessas condições, quantas questões o aluno acertou?

Solução passo a passo:

Ø  Sempre comece a solução observando qual é o total de pontos possível, que, neste caso é de 100 pontos, ou 20 questões vezes 5 pontos por questão. Em outras palavras, inicie a solução buscando o máximo valor possível.

Ø  A seguir verifique qual é a diferença entre a nota máxima possível e o número de pontos atingidos pelo aluno, que nesse caso, foi 58.

100 – 58 = 42

Ø  Para cada questão que o estudante erra, ele deixa de ganhar 7 pontos: 5 porque a errou e mais 2 de penalização.

Ø  Agora, basta você dividir 42 por 7 e descobrir quantas questões o aluno errou:

42 : 7 = 6.

Ø  Se ele errou 6 questões, então acertou:

20 – 6 = 14.

 

O próximo exemplo ficará apenas estruturado, para que você vá resolvendo e acompanhando o raciocínio, como forma de fixar o modo de resolução.

 

Exemplo 2:

Um caixa eletrônico fornece apenas notas de R$ 50,00 e R$ 100,00. João sacou o total de R$ 800,00, em notas de R$ 50,00 e de R$ 100,00. Sabendo que o total de notas sacadas por João foi de 12, quantas notas de R$ 100,00 ele sacou?

Solução passo a passo:

Ø  Quantia máxima possível a ser sacada:

R$ ______ (nota de maior valor) vezes

_____ (total de notas sacadas pelo João).

= ________.

Ø  Subtraia do valor encontrado acima o valor que João realmente sacou:

_______________________

Ø  A diferença encontrada acima equivale à quantidade de notas de R$ 50,00 sacadas pelo João.

Ø  Basta dividir o valor da diferença do passo anterior por 50, e teremos o número de notas de R$ 50,00.

Ø  Agora resta subtrair o valor encontrado (acima) do total de notas que João sacou, e teremos o número de notas de R$ 100,00 sacadas pelo João.

Ø  Sempre preste muita atenção à pergunta da questão. Como há duas incógnitas, a pegadinha aqui é o examinador colocar nas alternativas os valores de ambas as incógnitas. O examinando afobado sempre acaba marcando o valor incorreto. Fique atento!

(Você conseguiu chegar ao resultado?)

 

Exercícios propostos:

1. João está treinando para a decisão do campeonato de basquete da sua escola. Ele é o cestinha da sua equipe e pretende brilhar na decisão. No total, João faz 50 arremessos livres de cada vez, atribuindo-se três pontos por acerto e descontando um ponto por erro. Se João terminou sua seção de treino com um total de 138 pontos, quantas cestas ele errou?

 

2. Num quintal há galinhas e coelhos, perfazendo um total de 37 cabeças e 104 pés. Quantas galinhas e quantos coelhos há no quintal?

 

3. ANPAD – Se forem tirados 2/3 do conteúdo de um recipiente cheio de água e recolocados 30 litros de água, o conteúdo passa a ocupar a metade do volume inicial. A capacidade do recipiente é

A) 40 litros.

B) 75 litros.

C) 120 litros.

D) 145 litros.

E) 180 litros.

(Essa questão não é de sistemas de equações.)

 

DESAFIOS:

4. Num campeonato de futebol, composto por 20 equipes, que se enfrentam em turno e returno, há uma nova forma de pontuação por partida, que consiste em zero, um, dois e três pontos, distribuídos da seguinte forma:

·       A equipe vencedora levou três pontos e a perdedora ficou com zero.

·       Para as partidas que terminaram em empate, houve a disputa de tiros livres da marca penal. A equipe vencedora da disputa de tiros livres ganhou mais um ponto, ficando com dois pontos na partida. A equipe perdedora ficou com um ponto.

A equipe campeã terminou o campeonato invicta e com 99 pontos no total.

Sabendo que, do total de partidas que a campeã empatou, ela venceu metade delas na disputa de tiros livres da marca penal, qual foi o total de vitórias simples (de três pontos) da equipe campeã?

[Questão elaborada pelo prof. M. A. G. A.]

 

5. ANPAD – Um comerciante compra uma caixa de vinho estrangeiro por R$ 200,00 e a vende pelo mesmo preço, depois de retirar 4 garrafas e aumentar o preço da dúzia em R$ 100,00. Então, o número original de garrafas de vinho na caixa é

A) 12.

B) 24.

C) 30.

D) 36.

E) 42.

(Essa questão não é de sistemas de equações.)


*Extraído de Uóliben - O papagaio matemático (segunda edição)

 

Leitura recomendada:

http://profmilton.blogspot.com.br/2014/01/pilulas-de-raciocinio-quantitativo-6.html

 

Adquira 14 livros de matemática, separados por assunto, pelo preço de apenas um em:

https://go.hotmart.com/M156693M

No Caderno RQ10 – Problemas do Primeiro Grau, você encontra questões semelhantes e três soluções, para você escolher a que julgar mais fácil.


 Adquira o livro Uóliben - O papagaio matemático na Amazon (digital ou capa comum):

https://www.amazon.com.br/dp/B0DXLDBBDT#detailBullets_feature_div 

50% da renda deste livro são doados à Rede Calábria. Veja esta matéria:

https://calabria.com.br/idoso-atendido-pela-rede-calabria-lanca-livro-sobre-educacao-e-matematica/



[1] Abu Jafar Maomé Ibne Muça Alcuarismi foi um matemático, astrônomo, geógrafo e escritor persa.

sábado, 10 de maio de 2025

23. Onde está Uóliben?

 


"Os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprenderam a ler e não leem."

[Mário Quintana]

 

Uóliben desapareceu uns cinco anos após ser visto pela primeira vez.

Deixou saudades, é lógico. Mas, como ele mesmo havia dito, outros Uólibens apareceriam a todo momento. Não mais como um papagaio. Seriam seres humanos normais, que seriam imediatamente identificados por mim como conhecedores no assunto.

Lembro-me de uma historinha que ele me contou, premonitoriamente, certa vez.

Falava de uma pequena cidade imaginária, chamada Lisarb. Nela, havia uma escola de nível fundamental, que funcionou razoavelmente bem até os anos 80, quando o nível de ensino começou a cair abruptamente.

Os políticos da cidade começaram a se movimentar, freneticamente, para solucionar o problema, até que surgiu um sujeito com uma ideia mirabolante, dizendo que o problema eram os professores, pois não davam suas aulas de modo divertido e descontraído, assustando e desestimulando os alunos.

– Com medo, ninguém aprende! – ele dizia.

Como se tratava de um sujeito simpático, bem-falante e com a mídia do seu lado, o prefeito passou a ouvir, com bastante atenção, suas explicações.

– O professor deve contar piadas, para deixar a turma mais relaxada e descontraída. – afirmava em tom solene.

Ele próprio se encarregou de treinar os professores para que se tornassem um pouco palhaços, para ajudar os alunos a aprenderem as matérias.

Até o momento que o prefeito decidiu nomeá-lo professor. E logo da matéria que botava mais medo na moçada: a matemática.

O detalhe é que o sujeito nunca havia sido professor na sua vida. Ainda mais de matemática, que também era a mais assustadora das matérias na sua época de estudante. O fato é que a matéria era assustadora pelo grau de exigência dos professores que, de fato, ensinavam, pois haviam sido selecionados com base na vocação para a profissão – algo que já havia desaparecido ao longo do tempo.

Como era destemido e confiante, aceitou a nomeação no ato, achando-se plenamente apto para o desempenho da tarefa.

– Tudo bem, – dizia o professor bonachão – os tempos são outros. As pessoas não se preocupam mais com esses detalhes insignificantes... Vocação! Uma bela perda de tempo é o que é.

E lá se foi o professor que não era professor dar aulas de matemática.

Para comprovar sua teoria, ele literalmente se fantasiou de palhaço para sua primeira aula.

A turma adorou! Riram o tempo todo. A aula foi uma piada só, muito divertida.

Com a aprovação dos alunos, o novo professor decidiu que só daria suas aulas fantasiado de palhaço. Outros professores passaram a ouvir seus conselhos, aderindo à moda da nova vestimenta para dar suas aulas.

Com o sucesso imediato e o resultado obtido entre os alunos, o professor de matemática foi nomeado pelo prefeito como coordenador da escola.

O coordenador rapidamente implantou o seu método de ensino a outras escolas do município, quando se tornou secretário de educação. Inclusive, substituiu as paredes das escolas por lonas de circo, mais baratas e muito divertidas, pois havia notado que ainda havia medo em alguns estudantes para frequentarem as escolas, que mais pareciam presídios, com suas paredes frias.

Os professores sisudos foram aposentados ou convencidos a mudar de profissão, por não terem o perfil necessário aos novos tempos.

Em menos de cinco anos o rendimento dos alunos caiu assustadoramente.

Houve rápida movimentação para a adoção de medidas eficientes para a retomada no desempenho dos alunos.

Começaram com a mudança na denominação dos níveis de ensino. Os professores pararam por um tempo de usar fantasias e contar tantas piadas durante suas aulas.

O nível piorou ainda mais. Decidiram mudar a lona do circo, por uma ainda mais colorida, e a voltar a usar fantasia durante as aulas, além de contar o triplo de piadas.

Nesse cenário catastrófico, em que os estudantes não conseguiam mais aprender coisa alguma, surgiu um professor com uma ideia esdruxula dizendo que a qualidade dos estudantes é reflexo da qualidade dos professores. Não deu outra: o prefeito mandou demitir sumariamente o professor, por insolência grave à própria profissão.

Resumindo a história, o caso é que até hoje ninguém mais se entende naquele município. Uns acusam os outros de haverem criado o mesmo problema, mas ninguém com um sopro de discernimento ousa uma solução, com medo da demissão...

Até em um time de futebol a coisa parece ter um pouco mais de seriedade. Quando o time perde muito, o treinador é substituído, e a coisa melhora.

Logo após passar no vestibular, com 18 anos, fui convidado por um professor de matemática do terceiro ano do nível médio para dar aulas em seu cursinho, recém-inaugurado em Juiz de Fora, MG.

Aceitei.

Eram duas turmas, com mais ou menos uns 60 alunos em cada uma. Como eu ainda estava no ritmo de estudos do vestibular, arrepiei...

Não dava folga para a moçada. Começaram a reclamar do meu ritmo alucinado. Na turma da sala ao lado, eles tinham aula de matemática no mesmo horário. Dava para ouvir as gargalhadas do pessoal. Alguns dos meus alunos conseguiram espaço na sala e mudaram de turma. Como não dava para fazer beliches com as cadeiras, alguns tiveram que sofrer comigo.

Pedi para falar com o professor que havia me contratado. Avisei-o de que deveria buscar outro professor para ocupar o meu lugar.

– Você não gostou de dar aulas aqui? – perguntou o professor.

– Adorei! – respondi – São os alunos que não estão gostando. Sou sério demais para eles. Prefiro que eles chorem aqui dentro e riam na hora de consultarem o listão dos aprovados, e não o contrário. A moçada parece estar em ritmo de festa...

Não deu outra! O resultado dos 120 alunos do curso foi ridículo, para dizer o mínimo. Pelo que me lembro, apenas um logrou aprovação no vestibular. O curso fechou naquele mesmo ano.

Eu não posso mais caminhar como antes, por sequelas do AVC. Costumava andar de cinco a vinte quilômetros por dia, sempre pela manhã bem cedo, e às vezes quando o sol já estava quase no seu arrebol[1].

Foi numa dessas caminhadas que pensei ter visto Uóliben novamente. Era um papagaio, com certeza. Estava pousado em uma árvore, e não se assustou quando me aproximei. Pelo contrário, ficou me olhando, tranquilamente, da mesma forma que Uóliben fazia.

Arrisquei:

– Uóliben, é você?

Não era... Decidi seguir meu caminho. Era de manhã bem cedo, mas já havia movimento no parque. Não quis parecer um louco, dialogando com um papagaio...

FIM


[1] Vá pesquisar no Google ou no Gemini. Digite: significado de "arrebol".


Adquira Uóliben - O papagaio matemático na Amazon:

https://www.amazon.com.br/dp/B0DXLDBBDT#detailBullets_feature_div

50% da renda deste livro são doados à Rede Calábria. Veja esta matéria:

https://calabria.com.br/idoso-atendido-pela-rede-calabria-lanca-livro-sobre-educacao-e-matematica/