O salário é o principal motivo de insatisfação com o trabalho para executivos homens e mulheres do mundo inteiro, revelou pesquisa da Accenture realizada com 3,4 mil profissionais de 29 países, incluindo o Brasil.
De acordo com os dados, apenas 43% das mulheres e 42% dos homens se sentem satisfeitos com o emprego que possuem.
Entre os insatisfeitos, além do salário baixo, que atinge 43% das mulheres e 42% dos homens, os motivos para se sentirem desta forma são a falta de oportunidade de crescimento, apontada por 36% das mulheres e 32% dos homens, a ausência de chances para avanço de carreira (33% entre elas e 34% entre eles) e o fator de se sentirem presos em suas funções (29% entre elas e 32% entre eles).
Manter-se no emprego
Apesar da insatisfação, 70% das executivas e 69% dos executivos pretendem continuar nas companhias onde se encontram atualmente. Além disso, 59% delas e 57% deles têm a intenção de fazer investimentos na carreira.
"Nós estamos vendo mudanças nas dinâmicas de trabalho", disse a chief leadership officer da Accenture, Adrian Lajtha.
"Hoje os profissionais não estão à procura de novos empregos, mesmo demonstrando insatisfação. Ficou claro que o foco agora é na melhoria de suas habilidades e em treinamento, além de coaching para atingirem seus objetivos", completou.
Nível na carreira
Em relação ao nível que atingiram na carreira, 55% das mulheres e 57% dos homens disseram estar satisfeitos com isso, porém, 67% delas acreditam que suas carreiras não têm evoluído rapidamente, percentual bem acima do que o dos homens, de 55%.
Entre os fatores essenciais para prosseguirem com suas carreiras, os entrevistados citaram mais uma melhor compensação financeira (65% das mulheres e 67% dos homens), novos desafios profissionais (44% versus 48%), arranjos de trabalho flexíveis (39% versus 34%) e uma posição de liderança (22% versus 28%).
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Entre os fatores essenciais para prosseguirem com suas carreiras, os entrevistados citaram mais uma melhor compensação financeira (65% das mulheres e 67% dos homens), novos desafios profissionais (44% versus 48%), arranjos de trabalho flexíveis (39% versus 34%) e uma posição de liderança (22% versus 28%).
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Fonte: www.administradores.com.br
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