Por Redação, www.administradores.com.br
Homens na faixa dos 30 anos, com elevado nível de escolaridade, formados em diversas áreas, que empreendem para fazer aquilo que gostam, residentes no eixo Sudeste/Sul do Brasil. Sem acesso a investimento para iniciar suas startups, a maioria mantém emprego para financiar com capital próprio. Este é o perfil do empreendedor digital brasileiro, de acordo com uma pesquisa encomendada pelo Grupo RBS, que promove o Prêmio RBS de Empreendedorismo e Inovação (PREI).
O estudo realizado pelo M. Sense Pesquisa e Inteligência de Mercado entrevistou 770 empreendedores digitais no Brasil entre setembro e outubro. Como empreendedor deste setor considerou-se o fundador de uma empresa ou idealizador de um projeto no meio digital.
O perfil
A pesquisa aponta que a pirâmide social dos empreendedores digitais é diferente do perfil da população brasileira. Além de majoritariamente serem homens (75%) e com idade entre 20 e 30 anos (61%), a pesquisa identificou que 86% dos empreendedores digitais pertencem às classes A e B. Já entre a população brasileira, as mulheres são ligeiramente mais numerosas e a classe C é a maioria, inclusive entre os internautas.
Com elevado nível de escolaridade, já que 95% possuem superior completo ou estão cursando, o empreendedor digital brasileiro curiosamente não necessita de formação em tecnologia, sendo Comunicação Social o curso mais frequentado, opção de 32%. Grande parte dos entrevistados (70%) busca nos cursos de pós-graduação o conhecimento para gerir seus negócios, principalmente em administração/ gestão empresarial e marketing, preferência de 59% dos respondentes. "O meio digital no Brasil é identificado como mídia e atrai profissionais da área de Comunicação, diferente do que acontece em países como os Estados Unidos, por exemplo, em que os profissionais de Tecnologia é que dominam este segmento", avalia Fábio Bruggioni, CEO de Internet e Mobile do Grupo RBS.
Com relação às áreas de atuação, nota-se um equilíbrio entre negócios de conteúdo (26%), social media (25%) e web e mobile (25%). Apesar da expansão de negócios transacionais, como sites de compras coletivas, leilões virtuais e e-commerce, esse tipo de empreendimento representa apenas 9% dentre os projetos dos empreendedores digitais entrevistados.
Além das características mais comuns, como criatividade, iniciativa e inovação, os empreendedores digitais brasileiros precisam ter uma boa visão estratégica e de modelos de negócio para se adaptar ao mercado e pagar as contas no fim do mês. As principais dificuldades que eles encontram são a falta de investidores, sejam eles públicos ou privados, e a falta de mão de obra qualificada, principalmente em tecnologia. "A pesquisa mostra que a falta de investimentos e de políticas de incentivo do governo faz com que os empreendedores deixem a inovação em segundo plano", destaca Fabio Bruggioni.
"Para viabilizar seu negócio, o profissional precisa colocar sua ideia em prática rapidamente para ter retorno e, no mínimo, conseguir se manter, não sobrando tempo nem recursos para investir em inovação", acrescenta.
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O perfil
A pesquisa aponta que a pirâmide social dos empreendedores digitais é diferente do perfil da população brasileira. Além de majoritariamente serem homens (75%) e com idade entre 20 e 30 anos (61%), a pesquisa identificou que 86% dos empreendedores digitais pertencem às classes A e B. Já entre a população brasileira, as mulheres são ligeiramente mais numerosas e a classe C é a maioria, inclusive entre os internautas.
Com elevado nível de escolaridade, já que 95% possuem superior completo ou estão cursando, o empreendedor digital brasileiro curiosamente não necessita de formação em tecnologia, sendo Comunicação Social o curso mais frequentado, opção de 32%. Grande parte dos entrevistados (70%) busca nos cursos de pós-graduação o conhecimento para gerir seus negócios, principalmente em administração/ gestão empresarial e marketing, preferência de 59% dos respondentes. "O meio digital no Brasil é identificado como mídia e atrai profissionais da área de Comunicação, diferente do que acontece em países como os Estados Unidos, por exemplo, em que os profissionais de Tecnologia é que dominam este segmento", avalia Fábio Bruggioni, CEO de Internet e Mobile do Grupo RBS.
Com relação às áreas de atuação, nota-se um equilíbrio entre negócios de conteúdo (26%), social media (25%) e web e mobile (25%). Apesar da expansão de negócios transacionais, como sites de compras coletivas, leilões virtuais e e-commerce, esse tipo de empreendimento representa apenas 9% dentre os projetos dos empreendedores digitais entrevistados.
Além das características mais comuns, como criatividade, iniciativa e inovação, os empreendedores digitais brasileiros precisam ter uma boa visão estratégica e de modelos de negócio para se adaptar ao mercado e pagar as contas no fim do mês. As principais dificuldades que eles encontram são a falta de investidores, sejam eles públicos ou privados, e a falta de mão de obra qualificada, principalmente em tecnologia. "A pesquisa mostra que a falta de investimentos e de políticas de incentivo do governo faz com que os empreendedores deixem a inovação em segundo plano", destaca Fabio Bruggioni.
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