quarta-feira, 29 de junho de 2011

Levantamento do CRA-SP indica quais tributos deveriam ser excluídos da folha de pagamento

Maioria dos entrevistados quer que o INSS Patronal, que onera a folha de pagamento em 20%, seja retirado ou reduzido.

Por Redação Administradores, www.administradores.com.br

Fonte: http://www.google.com.br/imghp

Um Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP) sugere mais um motivo para que a Reforma Tributária seja efetuada com rapidez e isonomia. A entidade realizou um levantamento com 1305 filiados para saber quais tributos deveriam ser reduzidos ou retirados da folha de pagamento.

Para a maioria dos participantes (63,9%), o INSS Patronal (contribuição previdenciária devida pelas empresas), hoje de 20%, deveria ser retirado da folha de pagamento ou, pelo menos, reduzido, de acordo com os comentários emitidos pelos administradores.

Hoje de 0,2%, o imposto destinado ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) recebeu 19,2% dos votos. O salário-educação (contribuição social reservada ao financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica pública), hoje de 2,5%, foi o terceiro mais votado, com 8,7%.

O imposto destinado ao Sesi (Serviço Social da Indústria) ou Sesc (Serviço Social do Comércio), atualmente de 1,5%, recebeu 3,4% das indicações. Já 3% dos administradores optaram pela retirada da alíquota reservada ao Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), de 0,6%. Apenas 1,8% votaram no fim da contribuição para o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) ou Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), hoje de 1,5%.

A opinião geral dos administradores é a de que o excesso de impostos onera a folha de pagamento, o que dificulta a contratação de mão de obra, restringe a formalização do emprego e tira a competitividade das empresas brasileiras. Além disso, as retenções não são percebidas como retorno à sociedade.

Segundo o CRA-SP, o levantamento indica que a redução na carga tributária brasileira, uma das maiores do mundo, ainda é um enorme desafio a ser enfrentado pelo governo e a classe política brasileira.

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