quinta-feira, 2 de junho de 2011

Salário de professor pode variar de R$ 510 a R$ 6.457,32, conforme região do País

Estudo da Consad avaliou ainda salários de médicos, enfermeiros, soldados, escrivães, delegados e agentes de polícia

Infomoney

O salário de um professor efetivo da rede pública de ensino, com carga horária de 30 horas semanais, pode variar de R$ 510 a R$ 6.457,32, dependendo da região do País. Ao menos é o que revela a Pesquisa Salarial do Consad (Conselho Nacional de Secretários de Administração).

O estudo, feito com base nas folhas de pagamento de 13 estados mais o Distrito Federal, considerou a remuneração de funcionários públicos efetivos, incluindo todos os vencimentos, como vantagens por tempo de serviço, por exemplo. No caso dos professores, foram considerados aqueles que trabalham 30 horas semanais na educação infantil e básica (Ensinos Fundamental e Médio).

Na média, de acordo com o levantamento, um professor nestas condições ganha R$ 1.773,42 por mês, sendo que o menor salário, de R$ 510, foi verificado em um estado do Nordeste, enquanto que o maior, de R$ 6.457,32, foi o teto da região Sudeste do Brasil.

Para proteger a confidencialidade dos dados, o Consad não revela os valores por estado. O maior valor mínimo pago a um professor foi encontrado no Sudeste, R$ 1.146,88.

Médicos
A pesquisa do Consad avaliou também os valores recebidos pelos médicos do país.

De acordo com o estudo, é no Centro-Oeste que os médicos do serviço público estadual recebem a menor e a maior remuneração do Brasil para uma carga horária de 20 horas semanais, de R$ 497,38 e R$ 22.922,48, nesta ordem.

No Nordeste, os salários mais altos dos médicos chegam a R$ 14.607, enquanto que no Sudeste ficam em R$ 11.406,21. Na média do país, a remuneração dos médicos por 20 horas de trabalho semanais é de 5.125,23.

Outras profissões
Além de professores e médicos, o levantamento do Consad analisou a remuneração recebida no setor público por enfermeiros, soldados, escrivão, delegados e agentes de polícia, sendo esta última a categoria que apresentou menor disparidade entre os salários em todas as regiões pesquisadas, conforme tabela a seguir:

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