Revista Seleções
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Fonte: http://www.google.com.br/imghp |
Época mais confusa do ano para quem não tem intimidade com as próprias contas: declarar o Imposto de Renda é apenas mais uma das rotinas da vida adulta que tiram o sono de quem não está acostumado a ser organizado com as finanças. Mas ensinar os filhos, desde os primeiros anos, a cuidar das economias pode ser a chave para uma vida mais tranquila e livre de dívidas na idade adulta.
“A felicidade não está nas coisas. Ela está no que somos, e não no que temos”, explica a empresária Ana Cláudia Bessa aos filhos Giulio (6) e Luca (5). Proprietária de uma grife de roupas e acessórios reciclados, ela procura educá-los para que tenham uma vida financeira equilibrada no futuro e se tornem consumidores responsáveis, evitando o desperdício. “Vivemos num mundo cheio de apelos e convites ao consumo desmedido. A sociedade nos mede pelo que temos e pelo que compramos, o que é um erro enorme que gera muitas pessoas frustradas e infelizes sem motivos reais”, critica a empresária.
Suas crianças ainda não recebem mesada, mas abastecem um cofrinho com o dinheiro que ganham da família em algumas ocasiões. O conceito de poupar é importante e também se estende aos recursos naturais. “Já começamos a ensinar os conceitos de desperdício de água e alimentos”, conta.
Os filhos de Ana Cláudia aprenderam ainda que devem juntar uma quantidade de dinheiro ou abrir mão de algumas coisas quando desejam comprar algo mais especial. “Digo a eles que o dinheiro é feito para comprar várias coisas e temos de dividir, não só para brinquedos e nem só para as necessidades”, diz a empresária, que acredita na eficiência dos ensinamentos, desde que a criança não seja pressionada. “Hoje, é fundamental começarmos a dar educação financeira aos filhos mais cedo do que faziam gerações passadas. Mas, mesmo assim, acredito que não devemos fazer isso de forma imposta, temos de respeitar a infância e permitir que alguns conceitos sejam apreendidos de maneira lúdica, sem muita cobrança.”
Dicas básicas
O livro Você sabe lidar com o seu dinheiro? Da infância à velhice, de Marília Cardoso e Luciano Gissi Fonseca, sugere algumas atividades para iniciar seus filhos no assunto de forma bem divertida:
> Coloque a criança em contato com o dinheiro Ensine que moedas e cédulas precisam ser preservadas porque, quando danificadas, o governo gasta mais dinheiro para repô-las.
> Mostre algumas moedas e cédulas Umas valem mais do que outras, mas todas têm o seu valor.
>Procure distinguir coisas “caras” e “baratas”. As crianças precisam entender esse conceito.
>A criança deve participar da elaboração da lista de mercado e fazer as compras com os pais. Lembre-a de que nada que está fora da lista deve ser comprado para que se respeite o planejamento.
>Mostre a diferença entre “querer” e “precisar”. As necessidades básicas estão contidas no item “precisar” – o “querer” pode esperar.
>Não associe recompensas ao fato de a criança ajudar nas tarefas domésticas. Do contrário, a criança pode se recusar a ajudar quando não houver remuneração por isso. A regra também vale para as notas na escola. Valorize o esforço, mas não presenteie. Nunca prometa recompensas simplesmente por obedecer ou cuidar do irmão. Ensine que muitas coisas que fazemos não têm retorno material.
>Ensine a fazer escolhas. Quando a criança quiser dois brinquedos, faça-a escolher apenas um para que entenda o conceito de prioridade.
>Peça a colaboração de tios e avós, para que não comprometam a educação financeira ao agirem de forma contrária à dos pais.
>Espere datas especiais como o Natal, Dia das Crianças e aniversário para dar presentes. O hábito de presentear fora de época pode fazer a criança se sentir à vontade para pedir qualquer coisa, independentemente da ocasião.
Fonte: http://www.selecoes.com.br/brincando-com-dinheiro
Siga o Prof. Milton Araújo no Twitter: @Milton_A_Araujo
“A felicidade não está nas coisas. Ela está no que somos, e não no que temos”, explica a empresária Ana Cláudia Bessa aos filhos Giulio (6) e Luca (5). Proprietária de uma grife de roupas e acessórios reciclados, ela procura educá-los para que tenham uma vida financeira equilibrada no futuro e se tornem consumidores responsáveis, evitando o desperdício. “Vivemos num mundo cheio de apelos e convites ao consumo desmedido. A sociedade nos mede pelo que temos e pelo que compramos, o que é um erro enorme que gera muitas pessoas frustradas e infelizes sem motivos reais”, critica a empresária.
Suas crianças ainda não recebem mesada, mas abastecem um cofrinho com o dinheiro que ganham da família em algumas ocasiões. O conceito de poupar é importante e também se estende aos recursos naturais. “Já começamos a ensinar os conceitos de desperdício de água e alimentos”, conta.
Os filhos de Ana Cláudia aprenderam ainda que devem juntar uma quantidade de dinheiro ou abrir mão de algumas coisas quando desejam comprar algo mais especial. “Digo a eles que o dinheiro é feito para comprar várias coisas e temos de dividir, não só para brinquedos e nem só para as necessidades”, diz a empresária, que acredita na eficiência dos ensinamentos, desde que a criança não seja pressionada. “Hoje, é fundamental começarmos a dar educação financeira aos filhos mais cedo do que faziam gerações passadas. Mas, mesmo assim, acredito que não devemos fazer isso de forma imposta, temos de respeitar a infância e permitir que alguns conceitos sejam apreendidos de maneira lúdica, sem muita cobrança.”
Dicas básicas
O livro Você sabe lidar com o seu dinheiro? Da infância à velhice, de Marília Cardoso e Luciano Gissi Fonseca, sugere algumas atividades para iniciar seus filhos no assunto de forma bem divertida:
> Coloque a criança em contato com o dinheiro Ensine que moedas e cédulas precisam ser preservadas porque, quando danificadas, o governo gasta mais dinheiro para repô-las.
> Mostre algumas moedas e cédulas Umas valem mais do que outras, mas todas têm o seu valor.
>Procure distinguir coisas “caras” e “baratas”. As crianças precisam entender esse conceito.
>A criança deve participar da elaboração da lista de mercado e fazer as compras com os pais. Lembre-a de que nada que está fora da lista deve ser comprado para que se respeite o planejamento.
>Mostre a diferença entre “querer” e “precisar”. As necessidades básicas estão contidas no item “precisar” – o “querer” pode esperar.
>Não associe recompensas ao fato de a criança ajudar nas tarefas domésticas. Do contrário, a criança pode se recusar a ajudar quando não houver remuneração por isso. A regra também vale para as notas na escola. Valorize o esforço, mas não presenteie. Nunca prometa recompensas simplesmente por obedecer ou cuidar do irmão. Ensine que muitas coisas que fazemos não têm retorno material.
>Ensine a fazer escolhas. Quando a criança quiser dois brinquedos, faça-a escolher apenas um para que entenda o conceito de prioridade.
>Peça a colaboração de tios e avós, para que não comprometam a educação financeira ao agirem de forma contrária à dos pais.
>Espere datas especiais como o Natal, Dia das Crianças e aniversário para dar presentes. O hábito de presentear fora de época pode fazer a criança se sentir à vontade para pedir qualquer coisa, independentemente da ocasião.
Fonte: http://www.selecoes.com.br/brincando-com-dinheiro
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