segunda-feira, 20 de junho de 2011

Como fazer um planejamento financeiro

É possível economizar dinheiro sem deixar de comprar o que gosta.

Por Dirley Fernandes

Fonte: http://www.google.com.br/imghp

A maioria de nós acha que fazer um planejamento financeiro pessoal é um processo doloroso que tem a ver com férias em casa, domingo sem pizza e abrir mão daquela roupa nova que você tanto queria. Mas não se trata disso, diz o consultor Edno Oliveira dos Santos, do Instituto de Estudos Financeiros, no Rio de Janeiro. “Não é preciso deixar de comprar, mas, sim, comprar de maneira adequada”, afirma o economista, que dá cursos de finanças pessoais em grandes empresas. Opropósito de um bom planejamento financeiro não é guardar dinheiro para um funeral pomposo, mas separar o suficiente para comprar os produtos e serviços que realmente possam lhe proporcionar prazer.

A verdade é que, se você olhar com mais cuidado ao seu redor, verá que há várias formas de manter o seu padrão de vida por um custo menor. Aqui estão algumas dicas dos especialistas financeiros e de brasileiros que sabem como viver bem e com economia, valorizando e multiplicando o seu dinheiro.

Pintar a casa sem gastar muito dinheiro
Você pode pôr a mão na massa na hora de pintar a casa, mas, se tiver medo de fazer lambança, matricule-se num curso oferecido pelas lojas de tintas ou de material de construção e decoração. A Criart, de Porto Alegre, por exemplo, promove cursos em várias cidades gaúchas de técnicas de pintura para paredes e móveis, em duas aulas.

Na hora de escolher a tinta, prefira cores leves. “Opte por um tom claro para a casa toda. Deixe as cores vibrantes apenas para os detalhes. Cores claras garantem uma boa economia na loja de tintas”, garante Reinaldo Fernandes, diretor da Imobiliária Vieira, construtora de Duque de Caxias (RJ).

Economize água e dinheiro tomando banhos mais rápidos
Ninguém quer abrir mão de um banho quente. Mas o boiler e a resistência do chuveiro são os maiores vilões da sua conta de luz. Ligado durante cinco horas por dia, o modelo mais usado para uma família de quatro pessoas consome, sozinho, em torno de R$ 180 mensais. Isso já basta para procurar uma alternativa mais ecológica: o aquecimento por energia solar. O equipamento para a casa de uma família de quatro pessoas, instalado, sai em torno de R$ 2.500.

Ar condicionado X Climatizadores Evaporaticos
Outra atitude ecologicamente correta é desligar o ar-condicionado. Dá para fazer isso sem abrir mão do conforto, sim. Os climatizadores evaporativos são aparelhos que podem reduzir a temperatura de um ambiente em até 10 graus, mantendo a umidade e renovando o ar, pois reduzem a temperatura a partir do processo de evaporação da água. Os climatizadores evaporativos consomem 90% menos energia elétrica do que um ar-condicionado tradicional. O Ecobrisa, fabricado por uma empresa de Campinas (SP) e que traz a chancela do Greenpeace, tem modelos que custam cerca de R$ 1.000. (O climatizador só não é indicado para regiões com umidade do ar muito alta, como Belém e Manaus.)

Mão-de-obra barata e diversão garantida
Se você precisa fazer uma pequena obra, lance mão de uma tradição brasileira, o “mutirão entre amigos”. Junte meia dúzia de amigos e dê a cada um uma ferramenta. Depois do serviço pronto, é hora da cerveja, bancada por você, moderadamente, é claro. “Mesmo que o pessoal seja bom de copo, a economia com a mão-de-obra é garantida!”, afirma Reinaldo Fernandes.

Decoração inteligente e econômica
Aquilo que um dia foi considerado lixo pode se transformar, com um toque de arte, em peças bonitas e, claro, econômicas. Maria Aparecida Jurado encontrou na Casa Cor da Rua um belo espelho com moldura em mosaico de cerâmica em forma de sol. Custou R$ 25. “Eu encontro peças simples, mas únicas”, diz a pedagoga.

A Casa Cor da Rua é um projeto em que jovens e adultos carentes dão nova vida a móveis velhos, com uso de material reciclado. No casarão da Liberdade, em São Paulo, encontram-se luminárias de bagaço de cana a R$ 25 e mesinhas com mosaico de sobras de pastilha a R$ 100. Em muitas outras cidades, funcionam projetos que associam reaproveitamento de material, inclusão social e bons preços. Um bom ponto de partida para sua busca é o site da Associação Brasileira de ONG.

Móveis baratos e bonitos
As lojas de móveis usados e os bazares beneficentes também costumam atrair garimpeiros. Nos bazares, a dica é descobrir o dia da semana em que as peças chegam para encontrar as melhores ofertas antes das outras pessoas. É possível achar móveis que simplesmente ficaram sem uso e podem ser comprados a preços irrisórios e outros com defeitos mínimos que muitas vezes necessitam apenas de pequenos reparos. A idéia de redecorar a casa faz você temer pela saúde do seu bolso? É só unir bom senso e criatividade. A arquiteta Cristina Menezes provou isso na mostra Morar Mais Por Menos , realizada em Belo Horizonte, onde ela mora, no mês de junho.

Eis algumas de dicas da arquiteta para economizar na hora de decorar sua casa:
• Revestimentos são a parte mais assustadora no orçamento da redecoração. Experimente o ladrilho de mármore. É mais barato que cerâmica. E fica bonito o suficiente para dispensar o uso de tapetes, gerando uma economia adicional.
• Procure obras criativas em feiras de artesanato. Mas chegue cedo: é preciso tempo e atenção para garimpar.
• Use vidro nas paredes divisórias sempre que possível. Sai mais barato que a alvenaria.
• Luzes embutidas são mais baratas, pois o acabamento é mais simples do que o de um lustre ou de um spot de sobrepor. Um lustre custa pelo menos R$ 80 e uma luminária embutida pode ser encontrada por R$ 10.
• Projete o seu móvel. E leve a uma marcenaria. Não tem tanto mistério.
• Não compre um sofá de segunda nem use tinta látex na parede. Você vai perder dinheiro no longo prazo, trocando o sofá e refazendo a pintura.
• Fotos pessoais podem ser soluções interessantes nas paredes, mas evite o exagero e a repetição.

Utilize transporte público e economize dinheiro e tempo
Se você mora num bairro afastado de uma capital, trabalha no centro e vai de automóvel, associa desperdício e desconforto. Enfrenta engarrafamento, gasta seu tempo dirigindo e paga caro para estacionar. O custo da operação é de no mínimo R$ 380 mensais (sem computar o desgaste do carro). Se você caminha até o ponto e pega um ônibus especial ou uma van legalizada, pode ler o jornal durante a viagem e até falar ao celular sem receber multa. E gasta R$ 176. Pouca economia? Em um ano, são R$ 2.400!

Não compre carros 0 km
Um carro zero perde algo em torno de 10% do seu valor no momento em que sai da concessionária. Por isso, na hora de comprar um carro para a família, a estudante de Administração Adriene Marreiros não foi atrás do marido, que preferia comprar um carro novo. Optou por um Palio Weekend 2001, em ótimo estado de conservação. Pagou R$ 21 mil. “O carro tem ar-condicionado, direção hidráulica, trava nas quatro portas e espaço à vontade. É conforto para mim e para meus dois filhos”, diz ela, feliz com o bom negócio. Um Palio Weekend ELX 1.4 zero custa hoje R$ 38.550. Para se ter idéia da depreciação, o mesmo modelo, ano 2006, está cotado a R$ 33.314.

Manutenção de rotina no seu carro também é fundamental na hora de economizar
“Se você troca um filtro de gasolina por R$ 20, vai evitar a troca posterior da bomba de gasolina, que custa dez vezes mais”, alerta Antônio Gaspar de Oliveira, diretor técnico do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios, de São Paulo. Para Gaspar,o manual do proprietário é o melhor amigo do dono do automóvel. “É muito mais inteligente seguir as instruções que indicam nos manuais o momento certo de fazer a troca de peças do que ouvir um mecânico”, afirma ele.

Dicas para manutenção de rotina do seu carro:
• Manter a calibragem ideal prolonga a vida útil do pneu e ainda economiza combustível.
• Lavar o carro é essencial, principalmente para quem mora em cidades litorâneas, onde a pintura e a lataria estão mais expostas ao desgaste.
• A cristalização é um serviço de impermeabilização da pintura que evita o desbotamento da cor. Custa em torno de R$ 250 e tem seis meses de validade.
“Para vender o carro hoje, ele tem de estar em bom estado de conservação. Senão, encalha”, alerta Alberto Caron, supervisor de carros usados da Vitoriawagen, concessionária de Vitória (ES).

Roupas e acessórios de marca por um preço acessível a todos
Compre peças clássicas de segunda mão. A advogada Elisa Cesana é fã de brechós. A cada duas semanas, ela dá uma passada em seu favorito, A Coqueluche do Momento, em Laranjeiras, no Rio. A compra que ela considera a “melhor de todos os tempos” foi uma bolsa Dior, modelo dos anos 70. Mais clássico impossível! “É linda e seu desenho já foi copiado muitas vezes.” O preço? R$ 300. Para se ter uma idéia, uma Dior nova custa pelo menos 20 vezes esse valor. “Além da exclusividade e de encontrar peças com um acabamento que não se vê mais nos dias de hoje, a relação custo-benefício é sempre muito boa”, diz Elisa. Um exemplo? No início de agosto, entre as peças do brechó, havia um tailleur Christian Lacroix em perfeito estado por R$ 450 (um novo não sai por menos de R$ 7 mil).

Use produtos de marcas nacionais
Para duas blogueiras dedicadas aos segredos da beleza, Jane Figueiredo de Carvalho, de Florianópolis, e Veridianna Tavares Balzano, de São Paulo, desde que a composição seja adequada ao que a consumidora precisa, trocar produtos importados por nacionais não significa perda de qualidade. “E a Natura vende refis, que saem mais em conta”, lembra Veridianna, que é jornalista. Jane, que, além de advogada, é esteticista, também recomenda farmácias de manipulação, mas adverte que, nesse caso, a validade dos produtos costuma ser menor. As duas concordam: na escolha dos cosméticos, o erro mais comum é a compra de produtos ótimos e caros, mas inadequados para o tipo de pele. “Aí, não faz efeito”, diz Jane. “É desperdício”, completa Veridianna. A ajuda de um profissional, nesse caso, garante a economia. Mais dicas nos blogs guiacampos.com/blogdaveri e toquedebeleza.blogspot.com.

Faça valer a promessa de cobrir as ofertas da concorrência dada pelos supermercados
A concorrência entre supermercados levou grandes redes, como o Wal Mart e o Extra, a assumir o compromisso de cobrir as ofertas da concorrência. A dona de casa Deborah Santiago não perdeu tempo. Passou a colecionar os encartes de supermercados dos jornais dominicais e os que são deixados no prédio onde mora, no Rio. Quando vai às compras, de vinte em vinte dias, leva a lista e os encartes na bolsa. Na hora de pagar, saca os encartes e consegue os descontos. “Compro produtos conhecidos sempre pelo menor preço. Na última compra, a diferença foi de R$ 37 (em torno de 15% do valor da compra). O bom é que vou a um supermercado só e ainda uso o que não gastei em coisas legais.”

O consumo de marcas próprias dos supermercados ainda é baixo nas regiões Sul e Nordeste. No último ano, a expansão do segmento se deu principalmente nas classes A e B, o que demonstra que não é mais apenas o preço baixo, mas também a qualidade que tem atraído o consumidor, garante a consultoria AC Nielsen. Boa hora para experimentar!

Comer alimentos saudáveis é mais barato
Outra boa dica vem das personal dieters Paula Ribeiro e Patrícia Bittencourt, da Personal Health, serviço de nutrição personalizada em Ribeirão Preto (SP). Elas, que diariamente acompanham seus clientes a feiras e supermercados, recomendam: antes de fazer a lista de compras, faça o cardápio da semana. “Um cardápio feito com antecedência, incluindo alimentos mais saudáveis e naturais, evita desperdícios. Escolha os alimentos da época, que, além de serem mais nutritivos e saborosos, têm o melhor preço.” Um ponto importante é saber o dia em que os alimentos estão mais frescos nos supermercados e feiras. Paula é fã das feiras livres. “Há mais opções de alimentos orgânicos e preços melhores. O ideal é ir à feira antes do supermercado para diminuir o consumo de industrializados”, sugere. Seguindo essa receita, uma família que gasta R$ 500 no mês entre a feira e o supermercado pode economizar até R$ 100. Já é o suficiente para um bom jantar a dois – e com o vinho incluído.

Outra idéia: ofereça jantares aos amigos. Um prato simples, como uma massa, vai fazer sucesso, mas você pode ir mais longe e ainda economizar. Por exemplo: um jantar japonês para dois casais não sai por menos de R$ 150 num restaurante. Mas, em casa, você vai gastar com ingredientes cerca de R$ 40 e nem vai sujar tanta louça. Se parece complicada a idéia de preparar o próprio sushi, saiba que não há mistério. Em São Paulo, por exemplo, há um curso de um único dia na Saboreart que custa R$ 186, com direito a levar para casa o material de trabalho. “Todo mundo aprende”, garante a gerente Bruna Rodrigues. Em Porto Alegre, a Hikari também oferece cursos (hikaripoa.com.br).

Aproveite as milhas de viagem
O bilhete de um vôo direto São Paulo-Paris custa US$ 1.053, pela Air France; um São Paulo-Paris, com escala em Nova York, na American Airlines, sai por US$ 874 (Lisboa e Amsterdã são opções também econômicas). E o que é melhor: em Nova York, passe dois ou três dias na cidade com os dólares que economizou e só então complete o trajeto.

E preste atenção na milhagem. “Passei um fim de semana em Buenos Aires apenas com as milhas que ganhei numa viagem à África do Sul”, conta a gerente de produto do site Decolar.com, Samantha Hebling, de São Paulo. “O importante é escolher as companhias parceiras daquelas em que você tem cartão de fidelidade.”

Samantha recomenda ainda antecedência para quem quiser pegar os melhores preços. “Os assentos mais econômicos acabam logo, mas, se você tem flexibilidade para o embarque, pode tentar as ofertas de última hora, que as companhias fazem às vésperas da partida.” Por último, Samantha lembra que a busca de passagens nos sites das companhias aéreas – e no próprio Decolar – nos fins de semana pode ser vantajosa. “É quando entram no ar as promoções especiais”, revela.

Intercâmbio de Casas
Você pode viajar a Aspen ou ao Caribe sem pagar pela hospedagem. O headhunter (além de surfista e esquiador) paulista Ademar Couto faz isso há cinco anos. Ele e a mulher passaram 12 dias, em junho último, numa casa com cinco suítes e praia particular na ilha de São Bartolomeu, no Caribe. Em troca, cederam sua casa em Maresias, no litoral paulista, para o proprietário do imóvel caribenho. Desde que descobriu o site Home Exchange, há cinco anos, o casal já fez 17 trocas.

Entusiasmado, Ademar acabou criando a versão brasileira do site, o Troca de Casa, que já tem mais de cem imóveis registrados. “Recebo dois e-mails de interessados por dia, em média. Mas o ‘namoro’ é longo. É preciso saber quem vem para sua casa e para onde você está indo. Mas nunca me arrependi”, conta ele, que já tem o réveillon programado para as Ilhas Virgens.

O serviço custa US$ 99,95 ao ano e, entre as 17 mil casas cadastradas, há de mansões cinematográficas a apartamentos mais modestos, porém bem localizados.

Leve a melhor no banco
As tarifas bancárias aumentaram muito nos últimos anos. Segundo o Procon-SP, um cliente com serviços básicos gasta hoje R$ 347,40 ao ano com essas tarifas. “Esse se tornou um item considerável do orçamento familiar. E pior: invisível para a maioria”, ressalta Marcos Crivelaro. Eis as sugestões do especialista para não pagar taxas bancárias desnecessárias:

• Não tenha medo do banco. “O olho no olho funciona. Faça contato pessoal com seu gerente. Ele sempre tem uma margem de manobra que pode significar uma mordida menor no seu bolso.”
• Ameace mudar de banco. “Informe-se sobre os produtos de outros bancos e depois reclame. Alguma coisa vai conseguir. Se não, mude de fato.”
• Saiba quais tarifas você está pagando. “Já descobri um erro na minha conta que me valeu a restituição de valores cobrados ao longo de seis meses. Isso não é incomum.”
• Aproveite os descontos. “Pacotes são melhores que tarifas avulsas. E há operações que valem descontos ou isenção nas tarifas.” No site do Banco Central, é possível comparar as tarifas de todos os bancos e escolher o melhor para seu perfil.

Você pode realmente viver bem, por menos. Isso vai depender apenas de planejar antes de colocar a mão no bolso para fazer uma compra ou usar um serviço. Mas vale a pena, porque a recompensa virá na forma de mais tranqüilidade e maior qualidade de vida.

Calcule os gastos com impostos
“Só custa R$ 100...” Edno Oliveira dos Santos já ouviu muito essa frase em suas palestras de orientação de finanças pessoais. “O que as pessoas não percebem”, diz ele, “é que, em 2007, por exemplo, R$ 4 em cada R$ 10 de nosso rendimento bruto vão para o governo, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), de Curitiba.” Para Edno, é preciso calcular a renda pensando nos impostos e considerar os gastos em termos anuais, pois há meses mais pesados (no início do ano, por exemplo, com o IPVA, o IPTU, as despesas escolares etc.).

“A carga tributária vem crescendo a cada ano. Com isso, as famílias precisam gastar cada vez mais para consumir os mesmos bens e serviços”, explica Letícia do Amaral Viggiano, tributarista e pesquisadora do IBPT. Isso se traduz em perda de poder aquisitivo: um casal que tinha renda anual de R$ 60 mil em 2003 poderia dispor de R$ 43.572 depois de acertar com o governo. Mas, em 2007, a projeção é pior: se mantiver a mesma renda, disporá de R$ 41.256 (menos R$ 2.316 no bolso).

Assim, antes de gastar dinheiro, lembre-se de a quantia desembolsada é maior do que você imagina em relação ao total de dinheiro de que você realmente dispõe.

Resumo para economizar sem deixar de consumir o que deseja
Embolse os R$ 2 mil que um profissional cobra para pintar um apartamento de três quartos.
Em dois anos, a instalação do aquecimento solar pode representar uma economia de R$ 2 mil.
Se trocar o carro pelo ônibus, pode poupar R$ 2.400 em um ano – o suficiente para uma viagem de férias com a família.
Comparar preços da feira e do supermercado pode garantir economia de cerca de 20% em um mês.
Se trocar um vôo direto por um vôo com escala, sua passagem pode ficar cerca de 15% mais barata.

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