terça-feira, 16 de agosto de 2011

Copa não permite amadorismo, diz executivo da FGV

Alerta é do coordenador de turismo da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Pascarella, ao detalhar mapeamento de oportunidades geradas pela competição em Fortaleza.

Por Dilma Tavares , Agência Sebrae

A Copa do Mundo é um ambiente altamente competitivo e só as empresas mais preparadas para atender aos requisitos e às tendências desse mercado estão aptas a disputar as oportunidades geradas pela competição. Foi o que disse o coordenador de turismo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Pascarella, ao detalhar o Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-sede, encomendado pelo Sebrae à fundação.

Segundo Pascarella, trata-se de um mercado exigente, e os empresários precisam ter em mente como a Copa pode ajudá-los e o que fazer para acessar as oportunidades que o evento oferece. Segundo ele, estar atento e preparado para atender a essas exigências é o desafio a ser enfrentado pelas micro e pequenas empresas.

"As empresas precisam se aproximar dos clientes e identificar tendências do mercado. Já os setores de turismo e produção associada ao turismo precisam entender o perfil do turista que virá ao Brasil assistir à competição mundial de futebol, o que ele faz, do que gosta, para onde vai", lembra.

Ele disse ainda que é preciso ter em mente que, além dos estrangeiros, o comércio vai atender também ao público brasileiro,m que demanda outro tipo de atenção. Para o setor de madeira e móveis e agronegócios, ele relaciona entre as necessidades a atenção para os processos sustentáveis. Já no têxtil e vestuário, ele lembrou as parcerias que podem ser feitas com patrocinadores da Copa.

Empresários
Dono de um guia colaborativo na internet, o empresário Luciano Farias afirmou que o levantamento e as informações repassadas são fundamentais. Luciano exemplifica as vantagens de se preparar para acessar as chances geradas pela competição. "Quando o turista chega, a sua primeira fonte de informação é a internet. Se estou preparado para essa demanda, meu negócio ajuda o turista e também se beneficia com o aumento de tráfego de internautas", diz.

"Esse seminário faz enxergar o importante momento que temos com a Copa e aprender a receber os turistas, pois são eles que nos pagam", disse Mamed Rebouças, dono de um hotel e restaurante de praia. Ele conta que de olho na Copa, inaugurou o restaurante em 2010, quando o Brasil venceu a disputa para sediar o evento. "Agora tem que capacitar todo mundo", diz explicando que gera 80 empregos fora os indiretos.

O presidente da Associação dos Empreendedores da Beira Mar (ABBMAR), Pedro Carlos da Fonseca, também destaca a importância da conscientização sobre o significado do evento. "A Copa não é só uma ação do governo, é de toda a sociedade, que precisa aproveitar suas oportunidades. O Sebrae está fazendo o link dessa compreensão, mostrando as oportunidades, o que tem que ser feito para aproveitá-las e os caminhos a percorrer para ter bons resultados", resume.

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