quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Processo de Coaching exige ética, discrição e profissionalismo

Hoje, a maioria das grandes empresas já utiliza o coaching como ferramenta estratégica e o método também vem sendo amplamente aceito pelos médios e pequenos empreendedores.

Por Susana Azevedo , www.administradores.com.br

Os dois principais conceitos do coaching são aumentar a capacidade da pessoa de se responsabilizar pela sua própria vida e a auxiliar a ser melhor do que já é, tanto na vida profissional, quanto pessoal. São dois conceitos subjetivos e que exigem uma relação de confiança mútua entre o profissional de coaching, o chamado coach, e a pessoa que participa do processo, o coachee. Por isso, a profissão exige profissionalismo e segue um código de ética rigoroso referendado pela International Coach Federation (ICF), instituição que regulariza o exercício da profissão em todo o mundo.

Durante o CONARH 2011, no I Fórum de Coaching do ICF Brasil, o tema foi amplamente debatido por especialistas da área que abordaram a importância de garantir a ética e o profissionalismo dos profissionais em atividade no Brasil. O mercado vem reconhecendo os benefícios do método como ferramenta para a gestão de pessoas e desenvolvimento de liderança. Hoje, a maioria das grandes empresas já utiliza o coaching como ferramenta estratégica e o método também vem sendo amplamente aceito pelos médios e pequenos empreendedores.

Entretanto, para garantir a excelência de atendimento à demanda crescente do país, no momento de buscar um coach, além de verificar as formações específicas, a organização deve checar o número de horas de prática de coaching do profissional. É a prática que dá ao coach a experiência de trabalhar assuntos de extrema relevância da vida do cliente. Esta experiência em adição aos conhecimentos adquiridos e aos cursos especializados forma as características básicas de um coach.

Por abordar temas como valores, expectativas, fraquezas, qualidades, sonhos e desejos, o coach deve garantir um comportamento ético da profissão. É preciso manter a confidencialidade e discrição do que é tratado em cada encontro e, ao mesmo tempo, informar o responsável pela contratação do serviço, o patrocinador, sobre o andamento do processo, caso este não seja o próprio coach. A grande maioria das vezes é a empresa que contrata este tipo profissional para auxiliar um ou vários de seus colaboradores, porém é importante haver um alinhamento periódico sobre a evolução do processo, sem que seja aberta a confidencialidade.

O grande número de profissionais que buscam a certificação do ICF todos os anos, é uma prova que tanto o profissionalismo quanto com a ética estão sendo valorizados no mercado. Hoje a organização reúne cerca de 18 mil membros em mais de 100 países, sendo que aproximadamente 50% são certificados em todo o mundo. Somente se firma neste mercado como profissional de coaching quem estiver à altura de atender às responsabilidades da profissão.

Susana Azevedo - especialista em coaching para executivos de elevado potencial, membro do International Coach Federation (ICF).

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