segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Demanda das famílias deve manter o comércio em alta diante da crise

Comércio varejista registrou altas de 0,2% (vendas) e de 0,6% (receita nominal), segundo os números divulgados pelo IBGE na última quinta-feira (11).

Por Redação Administradores, www.administradores.com.br

A demanda reprimida das famílias brasileiras que ascenderam à classe média nos últimos anos é o que deve sustentar o crescimento do consumo interno e, por conseguinte, o desempenho da economia, mesmo diante da crise.

A avaliação é da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL, levando em conta que o comércio varejista registrou altas de 0,2% (vendas) e de 0,6% (receita nominal), segundo os números divulgados pelo IBGE na última quinta-feira (11).

Para o Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, o resultado indica a manutenção do consumo interno mesmo diante de um aperto maior dos juros em função de uma inflação persistente e das incertezas a respeito da recuperação de economias desenvolvidas como Estados Unidos e zona do Euro.

"A comparação entre junho de 2011 e junho de 2010 mostrou uma alta de 7,1% nas vendas e de 12,1% na receita das empresas. Isso significa que o brasileiro ainda está comprando bastante, apesar dos pesares que o mundo está passando", comenta Pellizzaro.

Em junho de 2011, segundo o IBGE, cinco de oito segmentos pesquisados registraram altas nas vendas, com destaque para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (9,1%) e tecidos, vestuário e calçados (3,0%). No ano, as vendas do varejo já acumulam alta de 7,3%.

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