quinta-feira, 7 de julho de 2011

E-commerce: dá para confiar?

Confira dicas de como fugir das fraudes e realizar suas compras com tranquilidade.

Por Redação, www.administradores.com.br

Fonte: http://www.google.com.br/imghp

O e-commerce é um caminho sem volta. Em alguns anos, estranho será pensar que em um passado distante só se faziam compras de forma presencial. Hoje, no entanto, ainda há muita desconfiança por parte dos consumidores na hora de efetivar uma transação online. Mas, seguindo algumas regras básicas e tomando alguns cuidados necessários, não porque ter medo.

"Muitas pessoas não sabem distinguir um site 'seguro' de um altamente permeável. A legislação brasileira tende e quase que se obriga a mudanças no Código de Defesa do Consumidor, exigindo e punindo as lojas virtuais que não se adequarem às boas práticas de segurança", destaca Arnaldo Korn do Pagamento Já, portal especializado em pagamentos virtuais.

Segundo o empresário, o consumidor, ao inserir seus dados pessoais em algum site, deve checar se ele é protegido com selos de certificação (SSL – Secure Sockets Layer), que garante a segurança na transferência das informações que trafegam pela internet. "Há também como fazer consultas em sites próprios para reclamações, especializados em qualificar as lojas de e-commerce, como o e-bit. Assim, é possível checar a procedência do comércio virtual", completa ele.

Além da certificação SSL, existem outros mecanismos que auxiliam na segurança do site. "É necessário fazer a checagem diária de possíveis bugs em todas as páginas do site, pois novas práticas de invasão e quebra de sigilo de informações surgem diariamente. Esse tipo de empresa, que fornece o selo de segurança, é responsável por identificar essas práticas, bem como monitorar o e-commerce 24 horas por dia, buscando por qualquer abertura que a plataforma utilizada ofereça em termos de invasão do sistema", explica Arnaldo Korn.

O executivo destaca também que a internet brasileira vive hoje um grande paradoxo. "São 70 milhões de internautas, dos quais 40 milhões usam o internet banking, mas apenas 17,6 milhões fazem compras na internet. Ou seja, 55% dos internautas brasileiros com o costume de realizar movimentações financeiras na internet não compram em lojas virtuais", afirma.

Dicas
Há alguns conselhos básicos para quem faz transações financeiras via internet.

1 - O consumidor deve tomar cuidado, utilizando apenas o computador pessoal, com antivírus atualizado e não usar lan house para fins comerciais;

2 - Não clicar em qualquer mensagem encaminhada via e-mail por desconhecidos, elas podem ter programas espiões;

3 - Buscar no site as informações do endereço físico da loja e os telefones. Todo comércio, mesmo que tenha contato online, deve ter um serviço de atendimento ao cliente;

4 - Ter cuidado com preços muito baixos. Os produtos podem ser falsificados ou a empresa pode estar sonegando impostos;

5 - Ficar atento aos prazos de entrega e valor de frete e arquivar ou imprimir o pedido feito, a confirmação da loja e e-mail que a loja enviar confirmando a encomenda

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