sexta-feira, 29 de julho de 2011

Empresas brasileiras reduzem otimismo em relação ao emprego

Segundo pesquisa, o indicador de otimismo passou de 32% no trimestre anterior para 26% no segundo trimestre.

Infomoney

Fonte: http://www.google.com.br/imghp

O otimismo das empresas brasileiras em relação à expectativa de emprego para o segundo trimestre caiu drasticamente. Segundo o levantamento realizado pela Grant Thornton, o País perdeu 16 posições no ranking.

De acordo com a pesquisa, o indicador passou de 32% no primeiro trimestre para 26% no segundo trimestre. O índice tem apresentado queda desde o final do ano passado, já que, no quarto trimestre de 2010, o percentual era de 55%.

“A crise financeira internacional, aliada à volatilidade do câmbio, está mexendo com a confiança dos empresários e influenciando na queda de otimismo para as expectativas de emprego nas empresas privadas brasileiras. A baixa do dólar em relação ao real atrai muitas importações e torna difícil paras empresas nacionais competirem”, afirma o responsável pelo estudo na América Latina, Javier Martinez.

Países mais otimistas
Na análise entre os países mais otimistas, destacam-se Índia (76%), Turquia (60%) e Suíça (56%). Já os mais pessimistas são a Holanda (-24%), Grécia (-20%) e Espanha (-19%).

De acordo com Martinez, há muita incerteza ainda com o futuro da economia de alguns países da Zona do Euro. “Os governos e organizações mundiais como o FMI [Fundo Monetário Internacional] precisam demonstrar que serão capazes de guiar a economia e tomar as decisões que passem credibilidade. Somente assim os empresários poderão elevar a confiança de que não ocorrerá uma estagnação”.

Em relação às regiões, os dados indicam que a América do Norte é a maior empregadora, com 46%, seguida dos países da Ásia-Pacifico, excluindo o Japão, com 43%, e países do Bric (Brasil, China, Rússia e Índia), com 39%.

Na contramão, as regiões que apresentam o menor percentual de empresários contratando são o grupo dos países europeus com maiores problemas econômicos: Portugal, Itália, Grécia e Espanha (-15%), a Zona do Euro e União Europeia (ambas com 13%) e América Latina (31%).

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