quarta-feira, 27 de julho de 2011

Micro e pequenos geraram 851 mil vagas formais no primeiro semestre

Desde janeiro de 2009 a junho de 2011, elas empregaram 3,5 milhões de trabalhadores no país. A participação dos pequenos negócios superou a média histórica.

Por Mariana Flores, Agência Sebrae de Notícias

Fonte: http://www.google.com.br/imghp

Brasília - As micro e pequenas empresas (MPE) geraram 67 de cada 100 vagas de trabalho formais criadas entre janeiro e junho de 2011. Nos seis primeiros meses do ano, elas empregaram 851.310 pessoas com carteira de trabalho assinada. A participação dos pequenos negócios superou a média histórica de contribuição para a geração de emprego formal, que é de 52% dos empregos.

Em junho, o percentual foi ainda maior, de 74,6%. Dos 215.393 empregos criados no mês passado, 160.683 estão nas MPE, segundo levantamento feito pelo Sebrae a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

A tendência de líderes na geração de emprego vem sendo verificada desde 2009, período em que a crise econômica mundial causou demissões em muitos países. De janeiro de 2009 a junho de 2011, as MPE responderam por 80% dos 4,3 milhões postos de trabalho criados. Nos últimos 30 meses elas geraram 3,5 milhões de empregos.

"Os resultados mostram a representatividade das micro e pequenas empresas no mercado de trabalho, gerando emprego e renda para a população. Temos realizado um trabalho para aumentar também a participação das MPE na economia brasileira, por meio de programas do Sebrae que incentivam a inovação nos pequenos negócios como forma de torná-los mais competitivos", afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. As MPE respondem atualmente por cerca de 20% do Produto Interno Bruto brasileiro (PIB).

Emprego em junho
O número de postos de trabalho criados no mês passado foi 5% superior ao de junho de 2010. Em junho deste ano, as micro e pequenas empresas do setor agropecuário e de serviços foram as que mais empregaram. Do total de 160.683 postos de trabalho criados, 34,9% são da área agropecuária. Outros 24,9% estão no segmento de serviços. A construção civil e o comércio empregaram 14,2% e 13,9%, respectivamente. A indústria de transformação responde por 10,5% das vagas. A indústria extrativa mineral, os serviços de utilidade pública e a administração pública empregaram os outros 1,6%.

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