quinta-feira, 7 de julho de 2011

E-commerce é investimento de longo prazo

Comércio na internet requer cuidados, planejamento, estratégias e ferramentas diferenciadas.

Por Eduardo Alberto , www.administradores.com.br

Fonte: http://www.google.com.br/imghp

Desde o início da bolha do mercado de comércio eletrônico, no final da década de 90, o setor está em franca expansão: são apontados números de faturamentos altos, como no ano passado que atingiu a marca de R$ 14,8 bilhões de reais, e a estimativa para est! e ano é de R$ 20 bilhões. Além de o setor fatur! ar, o pe rfil dos empreendedores mudou com a notável profissionalização no mercado. Com números dessa movimentação altos e crescimento, muitos passaram a investir em lojas virtuais achando que o retorno seria rápido, mas não é bem assim.

Ter uma loja virtual hoje é um investimento a longo prazo, e foi exatamente aí que o empreendedor começou a perceber que é preciso manter uma loja na internet, assim como a loja física. O comércio na internet requer cuidados, planejamento, estratégias e ferramentas diferenciadas, ainda mais porque a concorrência no mundo virtual é bem maior do que no comércio comum. Ao perceber que mudanças eram necessárias, o empreendedor passa a prestar atenção em seus clientes: satisfação e atendimento ao e-consumidor virou a meta dos empreend! edores, que agora passam a se profissionalizar no setor.

Essa mudança só ocorreu quando os empreendedores viram o cenário de comércio eletrônico com outros olhos. Antes a internet era vista como a solução para suas vendas, ou melhor, o "pote de ouro no final do arco-íris".

Muitos que começaram a investir em lojas virtuais perceberam que somente vender produtos e serviços não era a resolução de vender mais do que em lojas físicas, é preciso conquistar o e-consumidor. Aponto que ainda existem muitos clientes que adquirem nosso produto de loja virtual e pensam que montar uma loja virtual é deixar seus produtos em exposição, há aqueles que dizem que comércio pela interne! t é um mau negócio, mas adianto que não, para d! ar certo há uma fórmula. Para exemplificar, a Amazon foi uma empresa que deu prejuízo entre 1993 até 2004, e hoje é uma empresa que fatura US$ 34 bilhões, com lucro anual de US$ 1 bilhão.

A profissionalização se deve a outro fator também: o crescente número de e-consumidores, que só neste primeiro semestre deve atingir 27 milhões de usuários, segundo dados da E-Bit. Para tanto, os empreendedores que adquiriram a estrutura de lojas virtuais da Maxihost, passaram a montar estratégias de captação e fidelização de clientes, criando procedimentos e tomando atitudes comerciais para atender e satisfazer as necessidades do e-consumidor. Todas essas características fazem com que esses clientes se sintam mais seguros ao fazer compras pela internet, que a meu ver isso passa a ser inserido na cultura do brasileiro: o hábito de realizar essas compras.

Acredito que os cuidados que empreendedores passam a ter com seus e-consumidores não devem parar por aí. Mas para isso, é necessário que na outra ponta prestadores de serviços fiquem atentos nos movimentos do mercado de e-commerce e saiba as opiniões de seus clientes para aperfeiçoar as variadas ferramentas de estrutura de lojas virtuais.

Eduardo Alberto é diretor executivo da Maxihost

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