segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mercado editorial irá movimentar R$ 7,18 bilhões em 2011, diz Ibope

A região Sudeste deve responder por 57,9% do volume de vendas de livros e publicações impressas.

Por Redação Administradores, www.administradores.com.br

Fonte: http://www.google.com.br/imghp

O sucesso dos e-readers deve demorar para se consolidar no gosto dos leitores. A burocracia na comercialização de livros em formatos proprietários e as complicações em relação aos direitos autorais são dois empecilhos imensos para a consolidação desse modelo de negócio e para a reformulação do mercado editorial brasileiro.

Por outro lado, para piorar esse panorama para os leitores digitais, os impressos estão bem longe de dar o último suspiro. O IBOPE Inteligência, por meio da ferramenta de dimensionamento de mercado Pyxis Consumo, revelou que a demanda por livros é alta no país. De acordo com a pesquisa, este ano o brasileiro gastará R$ 7,18 bilhões para comprar livros e publicações impressas.

Somente o Sudeste será responsável pelo consumo de 57,9% dos livros comercializados no país. Cada habitante dessa região gastará, em média, R$ 55,08 por ano com esta categoria de produto. A segunda região do País que mais compra estes produtos é a região Sul, responsável por 15,28% do consumo. O gasto per capita do gaúcho é de R$ 46,7. Nordeste, Centro-Oeste e Norte vêm em seguida, com potencial de consumo avaliado em R$ 1,03, R$ 0,56 e R$ 0,33 bilhões, respectivamente.

Fonte: http://www.google.com.br/imghp

Na análise por classes sociais, juntas, as classes A e B são responsáveis por 73,12% dos gastos com livros. Representando 50,35% dos domicílios brasileiros, a classe C responderá por 22,94% do consumo nacional.

Para Antônio Carlos Ruótolo, diretor de geonegócios do IBOPE Inteligência, o livro ainda é um produto cujo consumo se concentra muito nas classes A e B. "O grande desafio do setor editorial é fazer o livro crescer na classe C, que já consome informação pela internet, mas nem tanto pelos livros", explica Ruótolo.

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