quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Oito sinais que podem indicar que você será demitido

Várias podem ser as justificativas para uma demissão, desde o comportamento do colaborador até mudanças estruturais nas empresas.

Por Redação, www.administradores.com.br

Uma pesquisa realizada pela Curriculum aponta que os dois principais motivos pelos quais empresas demitem seus colaboradores são o baixo desempenho ou comportamento inadequado. Segundo o levantamento, as duas situações, juntas, respondem por 62% das demissões. Bem, mas o que são os outros 38%?

Várias podem ser as justificativas para uma demissão, desde o comportamento do colaborador até mudanças estruturais nas empresas. Mas uma coisa é fato: quase sempre, dependendo do motivo, o colaborador não é informado nem percebe que será demitido. Só que, segundo o presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri, é possível o funcionário identificar através de alguns sinais que seu emprego está ameaçado. Veja abaixo uma lista com os oito principais indícios que ele considerou:

1) Redução de responsabilidades
Quando se percebe que os papéis do profissional estão sendo restringidos de maneira programada, significa que a esfera de atuação dele está sendo reduzida. Ausência de responsabilidades e novos projetos podem ser sinal de uma possível demissão. No caso de pessoas da esfera gerencial, quando deixam de ser convidadas para reuniões estratégicas à continuidade das suas funções, é sinal que estão sendo afastadas das decisões e também um indício de redução do papel delas dentro da organização. Novamente pode ser também sinal de desligamento do funcionário.

2) Reestruturação e mudanças
Em momentos de reestruturação de equipes e demissões, poucos são os empregados que estão imunes. São eles apenas os que conduzem os processos de reestruturação. As primeiras áreas a sofrerem cortes muito comumente são a comercial e a de marketing. Diante da necessidade de redução ou otimização de custos, é muito comum a aplicação de métodos como downsizing, reengenharia de processos, além da terceirização de algumas atividades. É frequente ocorrer grande número de demissões com estes processos.

3) Negócios ruins para a empresa
É a situação difícil e clássica em que a companhia, mesmo considerando bem seus colaboradores, vê-se obrigada a realizar cortes. Nessa hora, há de se avaliar onde serão realizados os cortes, pois eles podem ocorrer em áreas de diretoria e até mesmo num departamento inteiro que seja pouco ou nada lucrativo.

4) Venda da empresa
Na maior parte das vezes quando há venda da companhia, acaba ocorrendo mudança de diretoria e de gestores. Neste caso, é necessário verificar se o novo gestor já tem um time anterior de que gosta e com quem está acostumado a trabalhar. Em caso positivo, é necessária atenção, pois talvez ele tenha em mente uma equipe com quem já trabalhou, podendo haver substituições.

5) União com outra empresa
Em caso de merge (união de duas companhias), além da possível mudança da diretoria e dos gestores, há também, em muitos casos, mais pessoas com características e competências similares. Também é bastante provável que apenas uma parte destas pessoas continue trabalhando na empresa.

6) Atribuição de tarefas de pouca importância
Quando o colaborador começa a receber tarefas com pouca importância, ou sem nenhum objetivo ou sentido definido para o negócio da companhia, pode ser um sinal de que este empregado já não está mais alinhado com a equipe, o que pode também ser um indício de demissão à vista.

7) Anúncio de vagas na mesma posição do atual funcionário
Se isso acontecer e nenhuma expansão de equipe foi comunicada, pode ser um sinal de que a posição do profissional no organograma pode vir a ser preenchida por outra pessoa. Muita atenção nesta hora.

8) Conflitos com equipe e chefes
Se nem a equipe nem o chefe estão em harmonia com o profissional, este pode ser um indício de que as coisas não estão indo bem. O problema pode acabar sendo resolvido com uma demissão. Portanto, é necessário que a pessoa tome cuidado, evitando assumir posturas conflitantes.

"Buscar uma nova recolocação profissional é algo extremamente lícito e saudável, quando realmente o candidato não vê mais futuro dentro da empresa ou não deseja mais continuar nela. No entanto, se este não é o caso e ele deseja permanecer no emprego atual, ele deve dar o melhor de si. Isso deve estar alinhado com o desejo da companhia em retê-lo", conclui Abrileri.

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