quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Empresa sueca Saab oferece participação no Programa Ciência sem Fronteiras

Os estudantes poderão, com isso, fazer intercâmbio nos três melhores centros de tecnologia da Suécia.

Por Lourenço Canuto, Agência Brasil

O Programa Ciência sem Fronteiras, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), vai distribuir 100 bolsas para doutorado, pós-doutorado e pesquisador sênior, oferecidas pela empresa sueca Saab, por meio do Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (Cisb). Os estudantes poderão, com isso, fazer intercâmbio nos três melhores centros de tecnologia da Suécia.

Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que recebeu os dirigentes da Saab em reunião, hoje, a distribuição das bolsas poderá ocorrer parcialmente já que, em setembro, por meio de edital que ainda será publicado, foram distribuídas 200 bolsas para doutorado e pós-doutorado no âmbito do Programa de Iniciação Científica do MCT.

A Saab tem um centro de pesquisas no Brasil, localizado em São Bernardo do Campo (SP). "É uma base industrial de maior dimensão do que a da própria Suécia. O centro não tem fins lucrativos e desenvolve projetos em parceria com várias universidades e empresas do Brasil e do mundo", explicou o ministro. Segundo Mercadante, o programa de concessão de bolsas de estudo vai distribuir 4 mil bolsas para graduação, em 253 universidades brasileiras, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A Saab é uma das empresas que ofereceu ao Brasil opções de modelos de aviões de caça para equipar a Força Aérea Brasileira (FAB), dando a possibilidade de, em parceria com a Embraer, transferir a tecnologia de fabricação dos aviões. Mercadante negou, no entanto, que o assunto tenha sido tratado nessa audiência. O ministro acrescentou que a presidenta Dilma Rousseff ainda não se decidiu sobre os investimentos que vão ser feitos na área da defesa. A Embraer já tem projetos de parceria tecnológica com a Saab.

Mercadante também recebeu hoje o presidente da Sharp Corporation, Mikio Katayama. A empresa trabalha na área de informática e de energia limpa e quer investir no Brasil nessa área. Segundo o ministro, a Sharp tem a intenção de investir em unidades produtivas de energia solar por avaliar que, aqui, os preços são competitivos.

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